Atlântida Perdida

O continente Atlante é a raiz da humanidade e de todas as civilizações já descobertas e aceitas pelos padrões da História e Arqueologia modernas.

Trata-se de terras sólidas que outrora eram banhadas pelo Sol. Hoje subjazem nas trevas das espessas águas do Atlântico, resultado de reações violentas da Natureza.

“Vês esse mar que abarca a terra de pólo a pólo? (lhe disse a Cristóvão Colombo seu Mestre). Já foi o Jardim das Hespérides. O Teide ainda lança relíquias suas, rebramando tremebundo qual monstro que via no campo da matança…”.
“Aqui lutavam Titãs; ali floresciam cidades populosas… hoje, em mármores de palácios congregam-se as focas e de algas se vestem os prados onde pastavam as ovelhas…”

Samael Aun Weor

Resquícios de tal civilização foram, são e serão encontrados por todas as latitudes do Planeta. Não só a arqueologia, mas também a botânica, biologia, antropologia e estudos linguísticos demonstram a existência, em passado remoto, de um continente em comum entre as Américas e o Velho Mundo.

Evidências tais como as Pirâmides, visíveis a qualquer ocular, não são tão facilmente descartáveis quando se busca o radical das Civilizações americanas pré-hispânicas e Egípcias. Somam-se às Pirâmides a arte de embalsamar, o calendário de 365 dias e os elementos mitológicos de tais culturas.

“Devemos dizer, enfaticamente e sem muita prosopopéia, que o legendário Atlas grego é cópia fidedigna do heróico Atlanteotl Maia e Asteca. Suprimida com delicado refinamento intelectivo a desinência “otl” daquele luminoso nome citado acima resulta então a palavra Atlante. Atlante-Otl: sendo esta palavra explica por suas raízes, só nos resta dizer com grande ênfase que isto não é questão de vãs etimologias empíricas, arbitrariamente selecionadas, nem de meras coincidências, como supõem sempre os ignorantes ilustrados.”

Extratos do livro A Doutrina Secreta de Anahuac

No campo da biologia, os hábitos misteriosos da reprodução das enguias, entre outros, as quais partem da Europa, atravessam todo o Atlântico para desovar no Mar dos Sargaços, como apontados por Ignatius Donnnelly em sua obra “Atlântida, o mundo antediluviano” , bem como tribos de Índios brancos encontradas na Venezuela e os Guaches, de elevada estatura, pele branca e língua indecifrável nas cavernas das Ilhas Canárias só são explicáveis pela existência da Atlântida.

Evidências sobre a existência da Atlântida

Não obstante, muitos são os que cultivam profundo descrédito acerca da veracidade da narrativa de Platão. Cabe lembrar que o mesmo ocorrera com Homero, primeiro poeta grego, século VIII a.C., quem escrevera os épicos Ilíadas e Odisseia.

Há pouco mais de um século, todos os historiadores e arqueólogos eram concordes em considerar as narrativas homéricas absolutamente lendárias. Segundo eles a guerra nunca ocorrera e Troia nunca existira. Todavia, o alemão Heinrich Schliemann obrigou os historiadores a reformularem seus conceitos, quando apresentou ao mundo os Tesouros de Príamo.

“A reabilitação de Homero e a vitória tardia, mas definitiva, daqueles que nele acreditavam podem ser motivo de reflexão para os que põem em dúvida a existência da Atlântida”.

Príncipe Miguel da Grécia

Em 1968, o Dr. J. Manson Valentine trouxe a tona uma descoberta que deixaria o mundo em silêncio. Trata-se de uma estação arqueológica sem precedentes na ilha de Bimini, Bahamas, cujas enormes estruturas construídas pelo homem revelam a existência de uma civilização avançada em uma antiguidade remota.

Com várias centenas de metros de comprimento, a estrutura sugere um cais submerso, uma espécie de porto construído em períodos muito anteriores aos pré-colombianos. Seus blocos são formados de pedras quadradas com mais de 4,5m de lado que dão forma a duas ramificações perfeitamente retas e perpendiculares.

A descoberta não só trouxe mais uma interrogante insolúvel como colocou por água abaixo todas as teorias atuais relativas ao povoamento das Américas. A geologia da zona indicava que a inundação da plataforma das Bahamas fora causada pela fusão dos glaciares do pólo, provocando a elevação do nível das águas dos oceanos. Este fato levaria a atribuir às ruínas de Bimini do Norte a data provável de 8000 a 7000 a. C. e anularia todas as teorias atuais relativas ao povoamento das América e a origem das suas civilizações.

Mais recentemente, um neto de Heinrich Schliemann, descobridor de Tróia e Miscenas, apresentaria ao mundo uma relíquia, uma herança legada por seu avô àquele que, como ele o fizera em relação a Tróia, estivesse disposto a dedicar a vida na busca da Atlântida. Trata-se de uma curiosa moeda quadrada, feita de uma liga branca desconhecida, com uma inscrição em caracteres fenícios: “Procedente do Templo das Paredes Transparentes.”

Mesma relíquia, com os mesmos caracteres foi encontrada em jarros nas expedições arqueológicas em Tiahuanaco, Bolívia.

Pergaminhos em Londres e no Tibet

Schielleman ainda, percorrendo as anotações de seu avô, apresentaria ao mundo uma referência a um grande vaso de bronze que fora descoberto nas escavações de Tróia, o qual ostentava uma inscrição intrigante: “Oferecido por Crono, rei da Atlântida”.

Cumprindo com o seu juramento lançou-se ao mundo na busca de novas provas, pretendendo encontrar dois manuscritos que confirmariam os relatos de Platão. Um deles, conservado em Londres, de origem Maia; o outro, guardado num mosteiro tibetano, trata-se de um documento caldeu com mais de 4000 anos. Ambos provavam que haviam existido povos civilizados antes do dilúvio.

O conteúdo dos Pergaminhos pode ser lido na obra “A Doutrina Secreta de Anahuac” de Samael Aun Weor. O Primeiro deles é fruto das expedições de Le Plongeon (1825-1908), e está conservado no museu britânico. Lê-se em tal manuscrito:

“No ano 6 de Kan, o 11 Muluc, no mês Zrc, ocorreram terríveis terremotos que continuaram sem interrupção até o 13 Chuen. O país das colinas de barro, da Terra de Mu, foi sacrificado. Depois de dois tremores, desapareceu durante a noite, sendo constantemente estremecido pelos fogos subterrâneos, que fizeram com que a terra se afundasse e reaparecesse várias vezes e em diversos lugares, por fim a superfície cedeu, e dez países se separaram e desapareceram. Afundaram 64 milhões de habitantes, 8.000 anos antes de se escrever este livro”.

O seguinte, o Tibetano, se encontra no antigo templo de Lhasa e diz:

“Quando a Estrela Bal caiu no lugar onde agora só há mar e céu (o Oceano Atlântico), as Sete cidades com suas portas de ouro e Templos Transparentes tremeram e estremeceram como as folhas de uma árvore movidas pela tormenta.
E eis que uma onda de fogo e de fumaça se elevou dos palácios; os gritos de agonia da multidão encheram o ar. Buscaram refúgio em seus templos e cidadelas e o Sábio Mu, o sacerdote de Ra-Mu, apresentou-se e disse: “Não vos predisse tudo isto?”. E os homens e mulheres, cobertos de pedras preciosas e brilhantes vestiduras, clamaram: “Mu salva-nos!”, e Mu replicou: “Morrereis com vossos escravos e vossas riquezas e de vossas cinzas surgirão novas nações.
E se eles se esquecerem de que devem ser superiores não pelo que adquirem, mas pelo que dão, a mesma sorte lhes caberá. As chamas e a fumaça afogaram as palavras de Mu, e a terra se fez em pedaços e submergiu com seus habitantes nas profundidades em alguns meses”.

Não tardará o dia em que definitivamente toda a humanidade se curvará frente à realidade da raça Atlante. Lobsang Rampa, insigine monge Tibetano, relata em seu livro “A caverna dos Antigos” três regiões do planeta onde estão custodiadas pela Natureza inóspita a grandiosidade tecnológica, cultural, histórica e sobretudo antropológica Atlante.

Diálogos de Platão

Talvez fosse demasiado perigoso o conhecimento Atlante nas mãos desta humanidade tal como é. Todavia, o que realmente necessitamos saber sobre a Atlântida está contido nestes Pergaminhos caldeus e, em substância, na obra de Platão.

“Quando a centelha divina começou a extinguir-se, frequentemente enfraquecida ante a matéria mortal, e a natureza humana tomou o lugar preponderante, então os habitantes da Atlântida, incapazes de arrostarem com o seu destino, comportaram-se indecorosamente e, para quem tinha olhos para ver, ficaram progressivamente privados do mais belo dos seus preciosos dons; porém, face àqueles que não tinham olhos para ver a felicidade autêntica, surgiam gloriosos e felizes no momento preciso em que a avareza e o poder iníquo os dominavam.”
“Sobrevieram então terremotos violentos e inundações; e num dia e numa noite de infortúnio apenas … a ilha da Atlântida desapareceu nas profundezas do oceano.”

Extrato do Diálogos de Platão

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